Conta-se que existia um grande monarca, e que um dia ele reuniu e designou uma tarefa muito difícil a todos os sábios que existiam em seu reino – Que eles escrevessem toda sabedoria que existisse na terra e a trouxessem para ele. Durante um período de oito anos aqueles sábios empenharam-se em trabalhar duramente para cumprir a ordem do rei; após esses longos oito anos, eles trouxeram seis grandes volumes diante do rei; ao olhar aqueles grandes volumes o rei disse: “isso é grande demais, diminuam isso ao máximo que conseguirem,” eles olharam uns para os outros, e mesmo sem entenderem muita coisa, saíram novamente para refazer sua tarefa.
Após dois anos de trabalho eles conseguiram trazer diante do rei um grande volume; o rei ao olhar aquele grande volume disse: “ainda está grande demais, diminuam isso novamente, façam o melhor que possam”.
Um clima de frustração e desânimo pairou sobre eles, e novamente voltaram ao seu local de trabalho para executarem sua difícil tarefa. Depois de 6 meses de trabalho eles chegaram a uma conclusão e trouxeram para o rei um pequeno bilhete; ao abrir o bilhete logo um longo sorriso apareceu em seu rosto, disse ele: “isso mesmo”.
No bilhete tinha escrito a seguinte frase: “não existe almoço grátis.” A implicação dessa frase está em que, tudo na vida requer um preço em termos de esforço, disciplina e perseverança. Nada é de graça (apenas a nossa salvação).
Às vezes espiritualizamos tudo ao nosso redor e achamos que todas as coisas que vão acontecer conosco depende unicamente de Deus, e então, diante disso batemos o martelo.
Esquecemos que a fé tem uma ação correspondente – uma ação dinâmica. Um bom exemplo disso encontro no livro de provérbios 2:3.4 “Se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz,(oração). Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,(ação efetiva). Então entenderás o temor do SENHOR, e acharás (êxito) o conhecimento de Deus”.
Observe que o autor nos encoraja a busca pela sabedoria através da oração, mas também nos encoraja a sermos diligentes e efetivos em busca dessa sabedoria, não podemos ficar somente na “oração”, O nosso êxito está relacionado diretamente com as nossas atitudes em relação ao plano de Deus.
José do Egito foi fiel mesmo na prisão, e foi promovido; seus opositores não conseguiram impedir a sua ascensão, mesmo ao lado de Potifar e galgando já de uma posição no reino, ele não se acomodou com o conforto que o êxito proporcionara para ele, diante das investidas da mulher de Potifar (longe do olhar de seu líder e de outras pessoas), ele manteve-se fiel a Deus e ao seu líder; acabou em uma prisão, sendo injustiçado, mas teve seu galardão em manter-se obediente e fiel à Deus mesmo naquele lugar.
Longe dos aplausos e das pessoas, longe dos elogios e tapinhas nas costas, ele tinha a percepção que fidelidade é algo de dentro para fora, ele não precisava de um título, para ser fiel, pois o título deve ser feito com fidelidade, por isso, ele recebeu o título de governador do Egito. Em momento algum o vemos se lastimar e jogar a culpa sobre “o homem”.
Na verdade essa é a desculpa que nós cansamos de ouvir em vários lugares, “eu não estou lá porque o homem não deixa”. Absolutamente não. você não está lá, porque algo está errado com você, se você continuar a fazer sempre o que tens feito de errado, terás sempre o mesmo resultado.
Seja fiel com as coisas de Deus, mantenha um espírito de excelência sobre tudo que você faz, nunca espere nada de ninguém, tome iniciativa (sempre em submissão). Alegre-se mesmo atrás dos bastidores, “aquilo que nós fazemos em oculto, Deus recompensa publicamente”.
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