terça-feira, 26 de junho de 2012

Simplesmente humano


“A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração”. Lucas 1:50

Por trinta e três anos ele podia sentir tudo o que você e eu já sentimos. Ele se sentiu fraco. Ele ficou cansado. Ele sentiu medo do fracasso.
Ele estava suscetível a cortejar as mulheres. Ele ficou resfriado, arrotou, e tinha cheiro de corpo. Seus sentimentos foram feridos.

Pensar em Jesus de tal maneira – bem, parece quase irreverente, não parece?
Não é algo que gostamos de fazer; é desconfortável.
É muito mais fácil manter a humanidade fora da encarnação.
Limpe o adubo ao redor da manjedoura. Tire o suor de seus olhos.
Finja que ele nunca roncou ou assuou seu nariz ou bateu em seu polegar com um martelo.

É mais fácil digerir isso assim.
Há algo em mantê-lo divino que o mantém distante, apresentável, previsível.

Mas não faça isso.
Por amor ao céu, não faça.
Deixe-o ser tão humano quanto ele planejou ser.
Deixe-o entrar no lixo e na lama de nosso mundo.
Porque somente se o deixarmos entrar ele pode tirar-nos.

Pense nisso.

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