segunda-feira, 18 de junho de 2012

Presente


Ah, as coisas que fazemos para dar presentes para aqueles que amamos.

Mas não nos importamos, não é? Faríamos tudo de novo. O fato é, nós fazemos tudo de novo. Todo Natal, todo aniversário, tantas vezes nos encontramos em território estrangeiro. Adultos em lojas de brinquedos. Pais em lojas de adolescentes. Esposas no departamento de caça e maridos no departamento de bolsas.

E faríamos tudo de novo. Depois de espremer as uvas do trabalho, bebemos o vinho mais doce da vida – o vinho do presente. Ficamos no nosso melhor quando estamos presenteando. Na verdade, ficamos mais parecidos com Deus quando estamos presenteando.

Você já se perguntou por que Deus presenteia tanto? Nós poderíamos viver com muito menos. Ele poderia ter deixado o mundo achatado e cinza; nós não saberíamos a diferença. Mas ele não deixou.

Ele esguichou laranja no nascer do sol

e lançou o céu no azul.

E se você ama ver gansos quando se agrupam,

é provável que você veja isso também.

Ele teve que fazer a cauda do esquilo peluda?

Ele foi obrigado a fazer os pássaros cantarem?

E o jeito engraçado como as galinhas correm

Ou a majestade do trovão quando ele ressoa?

Por que dar perfume à flor? Por que dar sabor ao alimento?

Será que é porque ele ama ver essa expressão no seu rosto?

Se nós damos presentes para mostrar o nosso amor, quanto mais ele? Se nós – manchados com defeitos e ganância – amamos dar presentes, quanto mais Deus, Deus puro e perfeito, gosta de nos presentear? Jesus perguntou, “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:11).

Os presentes de Deus emitem luz do coração de Deus, do coração bom e generoso de Deus. Tiago, o irmão de Jesus, nos diz: “Toda dádiva desejável e benéfica vem do céu. As dádivas são rios de luz descendo do Pai da Luz” (Tiago 1:17). Cada presente revela o amor de Deus... mas nenhum presente revela o seu amor mais do que os presentes da cruz. Eles vieram, não embrulhados em papel, mas em paixão. Não colocados ao redor de uma árvore, mas de uma cruz. E não cobertos com fitas, mas borrifados com sangue.

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